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sábado, 4 de agosto de 2012

O Exótico Hotel Marigold, resenha do filme

Filme: " O Exótico hotel Marigold"
género. drama, comédia
duração: 124 min.
Realização: John Madden
Com: Judi Dench, Bill Nighy, Maggie Smith
Várias pessoas  um pouco mais velhas, insatisfeitas com a sua vida na Inglaterra, ou tristes  por alguma razão grave (a mortr do marido, a doença, a solidão, a procura insatisfactória do amor), sem terem-se conhecido antes, decidem partir para a Índia, seduzidas pela publicidade que tinham visto sobre o exótico hotel Marigold.
O seu encontro com uma realidade completamente diferente daquela à qual estão habituados, representa um verdadeiro choque, uma vez que o hotel não dispõe das condições indispensáveis para os critérios e gostos dos europeus ocidentais: não existem portas entre os quartos, o telefone fixo nãi funciona, a torneira pinga, as comidas são demasiado temperadas, a música e os programas de animação no hotel parecem barulhentos e caóticos para um público habituado a outros ritmos e conteúdos.
Para todos os visitantes do hotel, a Índia é um verdadeiro "assalto aos sentidos" em termos das cores, das luzes, dos cheiros, dos sabores, mas também, aos seus olhos abrem-se novas perspectivas e formas de encarar a pobreza, a sujidade das ruas, a multidão nas ruas, distintos hábitos de tratar a família e de conviver com ela. persistem ou são negados os estereótipos culturais sobre o Outro, criam-se laços de amizade, de amor e de afectos e encontram-se modos mais variados para viver a sua velhice pleanmente.
Todos eles enfrentam o desafio da adaptação a esta nova realidade, mas também de se auto-conhecerem, de ultrapassarem e combaterem "os demónios do passado", de construirem os seus caminhos, de procurarem e perseguirem os seus sonhos, de serem sinceros consigo e com os outros.
esta viagem, porém, não traz benefícios a todos, uma vez que a Jane decide voltar para a Inglaterra, agobiada pela miséria e sujidade, deixando que o seu marido, após quarenta anos de casamento, encontre a sua felicidade.
Este filme questiona o choque das culturas, a autoridade materna, o direito dos filhos de lutarem pelo seu próprio futuro, afirma que a realização dos sonhos é possível e apoio dos verdadeiros amigos. Nesta obra defende-se a ideia que nunca é tarde substituírem-se os estereótipos profundamente arraigados pelas palavras de simpatia e gratidão.
O que o filme ensina também é que "tudo está bem quando acaba bem, e se algo ainda não está bem, é porque ainda não é o fim".
Com a excelente actuação de Judi Dench que aporta simultaneamente frescura e força à história, com as imagens realmente impressionantes da natureza indiana, com uma óptima realização e um argumento emocionante, terno e belo este filme sem dúvida atrai a atenção dos espectadores. o único defeito do filme é a alusão ao amor homossexual entre Manoj e o seu amigo inglês, que se reencontram depois de tanto tempo. Se não fosse  este pormenor, poder-se-ia ter tratado de umam episódio comovente doutra forma.

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