LEMONNIER, Léon (1974) A Vida Quotidiana em Inglaterra na Época de Isabel I, Livros do Brasil, Lisboa, 340 pp.
Quando se estuda e analisa a época isabelina na Inglaterra, entre as primeiras associações que se têm são que se trata de uma e´poca de ordem e prosperidade no país, da paz com a França e a Escócia, do grande desenvolvimento da indústria, das cidades e do seu pepel, e tudo isso graças a uma rainha de forte personalidade e extraordinárias capacidades diplomáticas e políticas como era Isabel I. Nesta monografia, porém, não se entra em demasiados pormenores acerca dela e do seu reino e o autor concentra-se mais na recolha de dados referentes à esfera do quotidiano e da vida privada.
Desta forma, o leitor chega a saebr que precisamente nesta época foi introduzido o tabaco na Inglaterra, e que isso inicialmente foi considerado um mau hábito, sobretudo por parte das mulheres, que se queixavam de que a roupa dos seus maridos cheirava mal, que deixava os seus dentes amarelos e que lhes prejudicava a saúde. Sobre o tabaco e o tabagismo na Inglaterra isabelina havia muitaas crendices, sendo uma das mais populares que este hábito provocava a loucura.
Além deste pormenor, o leitor mergulha num mundo da grande valorização da comodidade, do luxo, do conforto nas casas, da beleza dos jardins e passeios públicos, factos com os quais a rainha pretendia não apenas melhorar a vida dos seus súbditos, como também aumentar o prestígio da Inglaterra na Europa e no mundo.
Sabe-se também que durante o seu reino, as ruas das cidades eram muito seguras e bem policiadas, que os vagabundos (entre eles mendigos, malabaristas, actores, pequenos vigaristas e jogadores de cartas e de dados) eram muito perseguidos.
São abordados também os costumes relacionados com os rituais de iniciação (nascimento, baptismo, casamento, gravidez e morte), as crenças populares sobre cada um destes acontecimentos importantes tanto para o indivíduo como para a comunidade, as superstições, as formas de passar tempo, tendo sido dada muita importãncia aos bailes, à música, à poesia, à arte e à arquitectura.
Focam-se também alguns aspectos da vida urbana (o transporte, a higiene, as doenças,o abastecimento de alimentos, os hábitos alimentares, as estalagens) para o leitor ter uma visão completa sobre o estado inglês da época, as preocupações e os problemas do dia-a-dia das pessoas.
Nessa altura, quando na Inglaterra havia ainfda uma forte influência da religião católica, nota-se qu<e ainda se fesetjava o Carnaval e as festas de S. João, que se poderiam comparar com a sua celebração em determinados países que ainda hoje se consideram católicos.
São anotados também os jogos mais populares da época, entre os quais se destacava um, com características semelhantes ao futebol actual. As diversões públicas e feriados eram uma oportunidade não apenas para o povo descansar das suas tarefas diárias, como eram uma forma de a rainha viajar, conhecer mais de perto as desvantagens de cada terra, conversar com os seus súbditos, e ganhar a sua simpatia e confiança. e por causa disso poder-se-ia talvez fazer um pequeno paralelismo entre Isabel I e Catarina a Grande, czarina da Rússia.
Neste livro abordam-se também as situações dos grupos marginalizados (prostitutas, ladrões, doentes físicos ou psíquicos) e dá-se uma breve visão do tratamento que eles tinham no reino e no povo.
Escrita numa linguagem clara e simples (embora talvez se pudessem apontar alguns defeitos na tradução, sendo determinadas cnstruções traduzidas muito "ao pé da letra" ou com termos de registo menos formal), esta obra destina-se a um público não necessariamente académico, a quem queer aprofundar os conhecimentos sobre esta época e a quem presta atençãoo aos pormenores, que ainda que não tenham marcado "a grande História" da Inglaterra, certamente marcaram as esferas privada e quotidiana deste país.
Quando se estuda e analisa a época isabelina na Inglaterra, entre as primeiras associações que se têm são que se trata de uma e´poca de ordem e prosperidade no país, da paz com a França e a Escócia, do grande desenvolvimento da indústria, das cidades e do seu pepel, e tudo isso graças a uma rainha de forte personalidade e extraordinárias capacidades diplomáticas e políticas como era Isabel I. Nesta monografia, porém, não se entra em demasiados pormenores acerca dela e do seu reino e o autor concentra-se mais na recolha de dados referentes à esfera do quotidiano e da vida privada.
Desta forma, o leitor chega a saebr que precisamente nesta época foi introduzido o tabaco na Inglaterra, e que isso inicialmente foi considerado um mau hábito, sobretudo por parte das mulheres, que se queixavam de que a roupa dos seus maridos cheirava mal, que deixava os seus dentes amarelos e que lhes prejudicava a saúde. Sobre o tabaco e o tabagismo na Inglaterra isabelina havia muitaas crendices, sendo uma das mais populares que este hábito provocava a loucura.
Além deste pormenor, o leitor mergulha num mundo da grande valorização da comodidade, do luxo, do conforto nas casas, da beleza dos jardins e passeios públicos, factos com os quais a rainha pretendia não apenas melhorar a vida dos seus súbditos, como também aumentar o prestígio da Inglaterra na Europa e no mundo.
Sabe-se também que durante o seu reino, as ruas das cidades eram muito seguras e bem policiadas, que os vagabundos (entre eles mendigos, malabaristas, actores, pequenos vigaristas e jogadores de cartas e de dados) eram muito perseguidos.
São abordados também os costumes relacionados com os rituais de iniciação (nascimento, baptismo, casamento, gravidez e morte), as crenças populares sobre cada um destes acontecimentos importantes tanto para o indivíduo como para a comunidade, as superstições, as formas de passar tempo, tendo sido dada muita importãncia aos bailes, à música, à poesia, à arte e à arquitectura.
Focam-se também alguns aspectos da vida urbana (o transporte, a higiene, as doenças,o abastecimento de alimentos, os hábitos alimentares, as estalagens) para o leitor ter uma visão completa sobre o estado inglês da época, as preocupações e os problemas do dia-a-dia das pessoas.
Nessa altura, quando na Inglaterra havia ainfda uma forte influência da religião católica, nota-se qu<e ainda se fesetjava o Carnaval e as festas de S. João, que se poderiam comparar com a sua celebração em determinados países que ainda hoje se consideram católicos.
São anotados também os jogos mais populares da época, entre os quais se destacava um, com características semelhantes ao futebol actual. As diversões públicas e feriados eram uma oportunidade não apenas para o povo descansar das suas tarefas diárias, como eram uma forma de a rainha viajar, conhecer mais de perto as desvantagens de cada terra, conversar com os seus súbditos, e ganhar a sua simpatia e confiança. e por causa disso poder-se-ia talvez fazer um pequeno paralelismo entre Isabel I e Catarina a Grande, czarina da Rússia.
Neste livro abordam-se também as situações dos grupos marginalizados (prostitutas, ladrões, doentes físicos ou psíquicos) e dá-se uma breve visão do tratamento que eles tinham no reino e no povo.
Escrita numa linguagem clara e simples (embora talvez se pudessem apontar alguns defeitos na tradução, sendo determinadas cnstruções traduzidas muito "ao pé da letra" ou com termos de registo menos formal), esta obra destina-se a um público não necessariamente académico, a quem queer aprofundar os conhecimentos sobre esta época e a quem presta atençãoo aos pormenores, que ainda que não tenham marcado "a grande História" da Inglaterra, certamente marcaram as esferas privada e quotidiana deste país.
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